Santo Bepantol!

O post é grande, mas vale a pena ler!

Quando comecei curiosamente a ler bloguinhos-sobre-tudo, numa necessidade de me manter atualizada sem precisar (e sem poder, oii) gastar rios de dinheiro com revistas, passei a ter um interesse em especial por cosméticos e makes. Dentre todas as compras curiosas, uma delas me fisgou mais: a compra de protetores labiais. Meus lábios são sempre muito sequinhos, então na hora de escolher lipbalms, não mensuro muito valor. Mas com este produto confesso que tive sorte nas duas vertentes: preço e qualidade.

Conheci no Blog da Mariah o Bepantol, que não é beeeem um lipbalm, mas que se ajustou perfeitamente as minhas necessidades labiais.

Já vi outros blogs comentarem sobre este produto sempre enfatizando o quanto ele é eficiente em lábios ressecados, ou quando bate aquela alergia irritante e a ponta do seu nariz fica ressecadinho e irritado (o que me acontece muito comumente), maaas, nunca vi ou li ninguém falando sobre a composição do produto e para que ele serve. Ah, o valor também nunca foi explícito! Não que eu tenha visto. Então vamos lá.

Sobre o Bepantol: O Bepantol, de composição Dexapantenol a base de vitamina B5, pode ser apresentado em formas líquida (solução) ou creme. Ele é usualmente utilizado para tratar aquelas pequenas rachaduras na pele, ou até mesmo assaduras. Serve também como hidratante corporal, evita a formação de estrias (?), e não possui cheiro, ou seja, uma escolha certa para pele de bebês, ou para girls and boys que possuem pele de bebês =P

Além disso o Bepantol é eficaz no tratamento de queimaduras leves, ativando também o nosso sistema de coagulação e consequente cicatrização. O que isso quer me dizer, Raquel? Bem, isso quer dizer que ele é tambééém muito útil no pré e pós-manicuro, pois além de deixar as cutículas molinhas, ele também cicatriza aquele bife-inimigo tirado por sua manicure nota 7,5.

O creminho possui outras utilidades? Ah, sim. Acalma a pele após a depilação e melhora a aparência das olheiras, isto porque a vitamina B5 trabalha em sua pele como um sistema de drenagem ativando a circulação local, não permitindo a concentração de melanina e escurecimento da pálpebra inferior (Ui!). Formou?

Li num post por aí sobre uma garota que usava a solução líquida nos cílios e nas pontas dos cabelos para fortificá-los. Bem, pode ter dado super certo para ela, mas no site oficial da Bayer não tinha nada falando sobre isso. Mas é fato. Alguns dermatologistas o recomendam para evitar quedas. Sem dúvidas, as respostas foram positivas. Então não custa nada testar néah? Caso o estresse resulte em quedas, vou recorrer ao amigo 'Bepans' e dou um grito por aqui. Neste caso eu recomendaria um vidrinho (almotolia) de spray limpinho para borrifar na cabeleira.

Sobre o gosto: veja, eu não sinto muito o sabor não, mas posso afirmar que ele é bem menos enjoativo que o cheiro e sabor do Ceralip da La Roche-Posay. Eu particularmente enjoei do cheiro e do preço também.

Sobre a Fixação: de fato os lipblams possuem uma fixação melhor. Por ser um creminho, o Bepantol sai, por exempo, se você for beber um copo d'água. Imagino que beijando ele saia facilmente também. Mas em compensação a gramatura da bisnaga é maior que um lipbalm. Então você pode retocar, e retocar!
Sobre o Valor $$$: Tudo isto por uma bagatela de R$12, 00 a R$16,00... ta-daaah!

E então, já correu e comprou o seu? Comprei o meu, mas por R$16,00 o que valeu muito a pena levando-se em consideração o preço dos hidratantes labiais. Não costumo pagar menos de 30 reais neles. Tô livree! Preciso aproveitar enquanto meus lábios não se acostumam.
Então amiga, legal ter um Bepantol na sua necessaire cativa. O meu já anda comigo, yey!

Até a próxima.

No Cinema: Distrito 9

Assisti ontem ao filme Distrito 9, do diretor e produtor Peter Jasckson. Um clássico. Ao terminar o filme, fiquei com aquela vontade doente de poder compartilhar com alguém cada cena e acreditem, é incasável. Por trás de todos os efeitos especiais, existe uma causa, uma razão social. Especialmente se passando em Johanesburgo, África do Sul. Existe uma comparação clara e precisa entre ao racismo, com os ET's isolados e fadados ao descaso e morte, em um canto da cidade. Claro, falo negros por se passar em Johanesbirgo, mas troque a figura do alienígena por palestinos, judeus, enfim, qualquer etnia que sofra perseguição, e você terá uma realidade bem próxima ao Distrito 9.

Distrito 9

Antes de falar sobre o filme, vou falar um pouco sobre o que pesquisei do roteiro. Distrito 9 é baseado em um curta-metragem (por Neill Blokamp), chamado Alive in Joburg, que conta uma historinha bem parecida com a do filme: uma nave cheia de alienígenas que estacionou no céu, fixando morada por três longos meses. Daí a idéia do filme. Peter (o grande) Jackson se apaixonou tanto pela história do Neill, que resolveu tirar alguns milhões do seu próprio bolso para bancar o filme. Pasmen! Enfim. Agora que já entendemos como surgiu a idéia da história, vamos falar um pouco sobre o filme (podendo conter SPOILERS). Em primeiro lugar, este não é um filme para crianças. O filme é violento pra caramba, tem cenas muito fortes, mas incansáveis como já falei. Ele é narrado como se fosse um noticiário, como se um documentário estivesse sendo gravado (e está) sobre a evacuação que acontecerá naquele dia (enredo principal do filme). 

Distrito 9, é o nome da favela onde os ET's foram abrigados e obrigados a sobreviver.  Os problemas começam quando os aliens se recusam a deixar o planeta e o governo obriga a sua mudança para um outro distrito. O Distrito 10.

Um funcionário público, responsável pelo despejo dos "camarões", entra em contato com uma solução líquida muito tóxica então...shit happens!

O mais fascinante em Distrito 9 é que, por ser narrado como um fato real através do mockumentary - um documentário falso - o espectador tem a sensação de que tudo aquilo está acontecendo de verdade. Até as imagens lembram plantões de notícias.

O tal líquido tóxico na verdade é um vírus, e o servidor público infectado, acaba se tornando um aliado dos camarões.

O fantástico neste filme, foi o uso de uma alegoria óbvia, dolorida, que esfrega na sua cara, a forma subumana como estes alienígenas são tratados, levando a crer que eles eram apenas isso - criaturas horríveis - que não têm nada a ver com o homem. Aos poucos estas ciraturas ganham personalidade, sentimentos, enfim. Ao final do filme, o espectador consciente, entra em desespero e vergonha por pertencer a esta espécie. E não é a alienígena a que me refiro.

O filme épico, diferente de todos os clichês sci-fi dos últimos tempos, me lembrou muito, muito mesmo, a melhor fase de Arquivo X. Vale conferir. Para aqueles que gostam de filmes com temas sociais e para aqueles que, como eu, se ligam em efeitos especiais, fica a dica.

Aqui o Trailer oficial do Filme