" Boy meets Girl. Boy falls in love. Girl doesn't. This is not a love story. This is a story about love."
Em português, 500 Dias com Ela, conta a história de Tom Hansem (de Margareth, New Jersey, assim detalha o autor), que se apaixona por Summer Finns (Shinnecock, Michigan), uma garota que não acredita no amor verdadeiro.
About the movie: Antes que você comece a acreditar que está prestes a ver uma comédia romântica clichê, atenção: não se trata de uma história de amor. O filme, cronologicamente cortado em partes e colados desigualmente, ora fim, ora começo, narra os 500 dias em que Tom Hansem dorme, acorda, come e respira Summer Finn (bitch!). Mas tudo de um jeito nada casantivo e muito, muito gostoso de se ver. Cenas para sorrir e chorar.
Tom Hansem (Joseph Gordon-Levitt): o Tom é um garoto tranquilo, legal, inteligente (e sem nenhuma noção disso), fadado a mesmisse, mas que acredita sim em amor e destinos cósmicos. Então um dia ele a conhece: Summer Finns. Summer transforma Tom. Ele sabe disso e não admite que ela se vá.
Summer Finn (Zooey Deschanel): a Summer é uma mulher enérgica, interessante, determinada, retrô-vintage, que segundo uma amiga (hello, Faby!) tem um Q 'Carpe Diem' meio forçado, mas que no fundo é bem legal. Ah, sim! Ela é perfeitamente linda! Olhos grandes e azuis, pele alva, bem mignon. Sei que levarei pedradas em meu monitor blindado, mas a Summer não é tão bitch assim. Veja por este perspectiva: ela é a maior motivadora e responsável pelas mudanças que posteriormente acontecem ao Tom. Sim, ela machucou profundamente o cara perfeito, aquele feito e nascido para casar, mas acho que no fundo, o Tom precisava disso, para enfim conhecer novas estações (sacou?).
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Não dá pra escolher 'A Cena'. Todas são muito marcantes. Mas existem cenas muito legais como Summer e Tom comparando-se a Sid Vicious (Sex Pistols) e Nancy no começo do longa. Tom descobrindo uma Summer fãn dos Smiths e apaixonada pelo Beatle, para espanto de todos, Ringo Star. Expectativa e Realidade. Sem contar as cenas entre Rachel Hansem dando conselhos super maduros a um adulto e desesperado Tom haha...épico.
Ah, claro, e a mais clássica de todas, as cenas do cabelo-joelho-e-sorriso, em dois textos opostos, refletindo sentimentos de amor e ódio numa mesma linha tênue. Refletindo uma emoção tão adolescente quanto as expectativas do Tom.
Preciso pautar. Um dos aspectos mais interessantes do filme, é a forma como a trilha sonora foi inserida no contexto. Diga-se de passagem, trilha boníssima. Farei um post apenas sobre ela, bem merecido.
Enfim, a trilha, torna-se praticamente um coadjuvante nas cenas. Tom, quando criança veste uma camisa da banda Joy Divison e é fãn dos Smiths (minha banda favorita). Summer posta uma frase em seu 'yearbook' da banda escorcesa Belle and Sebastian. Para quem gosta das bandas, não é preciso descrever muito os personagens, certo?
O filme é, na verdade, uma piadinha bem construída do que acontece na vida real. Tentamos, sem sucesso algum, transformar o amor num conto de fadas, com direito a fundo musical e tudo mais. Quem aqui já não teve seus 500 dias com Summer, levanta a mão?!
Para mim o filme foi uma bênção, uma dádiva, uma delícia e um sentido pessoal sem explicãção. Merecedor de todas as boas críticas, da indicação ao Festival Sundance como melhor filme e melhor ator (JGL). Me fez relembrar o frescor, a inteligência e a e doçura de filmes como Amélie Poulain e Poderosa Afrodite (Woody Allen), Once e Love Actually. Especialmente nos diálogos muito (eu disso muito!) bem construídos e em cenas como esta.
Para tornar tudo mais perfeito, a história se passa na linda Nova York.
Aqui uma super reportagem da colunista e crítica Isabela Boscov (atoron!) sobre o filme.
E aqui encontram-se as melhores frases de efeito do filme. E tenho dito. São as melhores frases de efeito EVER.